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MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
Carta aberta ao Governador de São Paulo
A recente campanha “vamos desarmar São Paulo”, e alguns outros acontecimentos tendenciosa e claramente tentando “empurrar” a população do Estado contra as Armas de Fogo, mereceu um inteiro repúdio dos sérios desse país que apreciam e, na condição de editores de uma publicação especializada no assunto, sentimo-nos na obrigação moral e técnica de tecer comentários mais profundos sobre o tema.
Embora saibemos que o senhor não é homem chegado as armas de fogo, nem tampouco seu secretário de Segurança Pública, cumpre-nos mais uma vez, afirmar que o Estado algum do mundo pode garantir ao cidadão completa segurança e, assim, o direito de ter e portar uma Arma de Fogo devem ser respeitado mesmo porque alguns de nós não querem ficar à mercê de bandidos ou agressores como animais que vão para o abatedouro sem a mínima chance de defender-se.
Para que São Paulo não se torne uma “terra de ninguém”, como o Rio de Janeiro, onde a emissão de porte de armas está interrompida no governo Brizola, mas que tiveram cerca de US$ 2 milhões o consegue rapidamente (e que é francamente ridículo)
E que apelamos ao seu bom senso, atentando para os pontos que destacamos a seguir:
Visões imbecis
As frases a seguir foram escritas em jornais e revistas, etc, proferidas em programas de rádio e televisão, repetidas por autoridades militares e policiais, por políticos idiotas, por jornalistas sensacionalistas, padres falsamente piedosos, defensores de direitos humanos dos bandidos, etc, enfim todos os imbecis que crêem gostar de armas de fogo seja indicador de personalidade violenta.
Talvez sua impressão numa revista de armas soe – a esse mesmo público – de maneira a indicar o quão ridículo elas são...
Temos que proibir...
É um absurdo!
Todos armados agora?
As bases devem ser consultadas...
Veja bem...por outro lado...
Ah sim! Devem ser proibidas!
Ah necessidade de uma ampla discussão...
O povo não está preparado!
Isso é coisa de bandido!
Que se proíbam todas!
Proibimos todas, depois vamos analisar caso por caso...
“Porte de arma indeferido”
Estamos estudando o assunto...
Isso é coisa de polícia!
Liberar? Quanto levo nisso?
O Mal da Gaveta
Oficiosamente, porém com base em cálculos sérios, cerca de 25.000 novas Armas de Fogo são comercializadas a cada 30 dias no Brasil.
Através da mesma metodologia, intuímos que cerca de 3.000 Armas de fogo usadas e registradas são igualmente transferidas para outros proprietários.
''Os Especialistas Concordam que a Censura Funciona''.
Este título, uma tradução da idéia inicial do anúncio reproduzido aqui e publicado recentemente pelas revistas norte-americanas de maior tiragem, em campanha conjunta, nos faz lembrar que não estamos assim tão distantes da realidade brasileira da Censura.
Obviamente que – como nossos colegas jornalistas norte-americanos – sabemos que existem “grupos da decência” agindo (e muito bem!), porém, o que também precisamos deixar bem claro junto a nossos leitores é que a Censura se sofistica, assume novas formas sutis, normalmente não percebidas, mas, sem dúvida, presentes e operantes.
Em votação a Lei Irrestrita de Proibição Geral
Nossos correspondentes internacionais informam em primeira mão que em Brulísia, capital do Brulil, há atualmente um impasse entre dois projetos, sobre o assunto em pauta, que deverão ser votados brevemente. Passamos a transcrevê-los, na íntegra, tentando imaginar qual deles será o escolhido:
Projeto A (proposição do Político Dr. J.P.L.N. da S, e G de H, pertencente ao PXB)
Art.1º
Parágrafo único: A partir desta data, ficam proibidos todos e quaisquer artefatos capazes de disparar projéteis ou objetos equivalentes à distância, sob o poder de uma carga de pólvora ou similar, mesmo que voltado para o esporte ou nas mãos das Forças legalmente constituídas;
Art 2º
Parágrafo 1: Todo aquele que for detentor de um desses nefandos artefatos deverá entregá-lo no Distrito Policial mais próximo, ou sofrerá as pesadas penas da lei, jamais antes aplicadas com seriedade.