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MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
Feliz Ano Novo?
Seja qual for a publicação, invariavelmente o Editorial da última edição de um ano ou a primeira do seguinte fará menção ao “balanço” do ano anterior, ou, ainda previsões para aquele que se inicia. Bem, dentro do segmento de Armas & Munições, o horizonte encontra-se nebuloso, com o Governo ainda achando (ou querendo que nós achemos) que o desarmamento dos cidadãos honestos deverá pôr fim a – ou reduzir – os índices de criminalidade. E é uma pena que o “achismo” seja tão cultuado em nossa Pátria!
Nós, de MAGNUM, infelizmente um dos pouquíssimos porta-vozes da realidade, desejamos sinceramente que nossos governantes atentem para os índices nas estatísticas referentes àqueles países que adotaram o caminho do desarmamento como solução suprema para os problemas de incremento da criminalidade.
Fuzis: Armas Longas, de alma raiada e basicamente dotadas de canos maiores do que os encontrados em carabinas. Podem ser de repetição (ação mecânica do Atirador a cada tiro), semiautomáticos (quando a alimentação do cartucho seguinte ao tiro é automática) e automáticos (capazes de dar rajadas a um simples premir do gatilho).
Como definição, algo muito simples - mas, historicamente, tais artefatos estiveram presentes a caçadas e guerras desde o fim do Século XV, tendo sido, sem dúvida, inventados pela criatividade européia em uma das seguintes cidades: Viena, Nuremberg ou Leipzig.
Contudo, isso talvez não importe tanto aos aficionados - os quais vêem em alguns fuzis simplesmente um “objeto de desejo” capaz de satisfazer as mais íntimas aspirações, sejam elas voltadas ao Esporte Venatório, ao Treinamento ou à luta em campo de batalha.
Nesta edição especial - como sempre voltada aos Colecionadores e Cultores de MAGNUM - buscamos abranger toda uma gama de armas dentro de tal classificação, desde aquelas mais antigas como o Mauser e sua espetacular ação (sempre imitada; jamais igualada) até as voltadas para o presente e o futuro como os Colts HBAR e Commando, o SiG 510-4, o HK G11 (o qual ficou bastante conhecido por sua característica de emprego de munição desencartuchada), o Sistema EWS britânico e o Steyr AUG; passando ainda pelo nacional Imbel MD 2 e pelo “nacionalizado” Mosquetão FAL M968.
Desse modo, o Leitor encontrará, dentro dos artigos reunidos nesta Coletânea, várias minúcias referentes a cada arma citada, podendo assim compará-las dentro de várias vertentes, sejam elas históricas ou funcionais.
Quanto a nós, de MAGNUM, o que sinceramente desejamos é que esta nova seleção de marcas e modelos seja do agrado daqueles que há muito nos seguem e também dos que acabam de conhecer um exemplar de nossas publicações.
Boa leitura!
Quando lembro de meu tempo de estudante na então Escola Nacional de Engenharia, Universidade do Brasil, Rio de Janeiro. Distrito Federal, recordo da dificuldade que muitos colegas tinham, pela impossibilidade de ler outros idiomas, em conseguir material para estudo e consulta além das mal impressas apostilas – sempre feitas por um abnegado grupo de estudantes – de seus próprios apontamentos de aula e de um ou outro eventual livro já publicado em língua portuguesa ou, quando muito, em lingual espanhola.
Hoje, se a situação é bem diferente em alguns campos da Ciência, com muitas obras de autores nacionais já publicadas ou, pelo menos, com corretas traduções dos melhores autores estrangeiros, em outros; permanece tal como era há quase 40 anos. E, entre esses, encontra-se o campo de armamento, tiro e assuntos correlatos.
Absurdo dos absurdos
Que grandes jornais brasileiros dão oportunidade de escrita a pessoas despreparadas não é nenhuma novidade. Igualmente, não é novo que tais tipos tendem – desesperadamente – se promover uma vez que tem essas oportunidades nas mãos. Entretanto, o absurdo dos absurdos foi publicado na edição de 03/03/98 do grande jornal “o Estado de São Paulo”, em artigo intitulado “porte de arma branca”, de autoria do advogado criminalista e professor de direito penal da USP Paulo José da Costa Jr.
Após tomar mais de 50% do texto explicando os principais pontos da nova lei de armas de fogo, o advogado propõe a criminalização das armas brancas que não sejam estritamente empregadas de forma utilitária, ou seja, como instrumentos de trabalho, baseando toda as sua esdrúxula tese em função de existir uma desigualdade de tratamento penal entre os 2 tipos de arma, caso portadas ilegalmente.
Tempo de eleições. Essa é a hora em que milhões de brasileiros vão às urnas para escolher seus representantes.
Contudo, a maioria esmagadora dos que aí estão concorrendo nem vão lembrar, após serem eleitos, que desempenharão suas novas funções representando alguém por sinal, uma verdade doída mas que não pode ser contestada.
Nossa publicação nunca foi política. Politizada, sim!
Podemos afirmar, de cadeira, que nunca recomendamos a nossos caros Leitores que votassem em Fulano ou Sicrano, já que a nós não cabe o papel de indicar quem quer que seja, mas sim exigir respostas e ações de qualquer um que consiga, através do voto, chegar aonde seus desígnios o levaram.
Continua...