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MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
Conforme o prometido – e cedendo aos anseios de muitos Leitores que sempre nos “cobraram” quanto à reimpressão das primeiras edições de MAGNUM (algo que, a princípio, julgávamos quase impossível) – finalmente chegamos à “fórmula” capaz de ir ao encontro dos desejos de nossos fiéis seguidores: as Séries Especiais de MAGNUM!
Esta é a primeira edição; e começamos por Testes e Apresentações – de longe as Vinhetas mais apreciadas em nossas publicações! A definição se concluiu depois de coletarmos dados referentes aos assuntos que mais agradariam aos que lêem nossas revistas.
Sempre que um novo número de MAGNUM chega às bancas de jornais ou revistarias, o Leitor sempre se pergunta: “-o que é que nossa Revista preferida traz para nós desta vez?”
Embalados por possíveis mudanças positivas de leis que vêm acontecendo e tendem a favorecer os entusiastas de Armas & Munições, tratamos a escolha de assuntos com muito carinho e dedicação. Pois bem. Nesta edição Você poderá nos acompanhar num Teste de revólver, o Chiappa Rhino DS50 e nele será possível ver uma modificação de conceito que permaneceu imutável por muitos anos: a linha do cano segue o conjunto braço/mão do Atirador, ou seja, mais baixo do que acontece com quaisquer outras armas dessa categoria; isso se traduzindo em maior controle e precisão em função do citado alinhamento.
Na Vinheta Testando as Clássicas, uma remanescente dos tempos da Guerra do Vietnã (sim, lá foram empregadas espingardas, assim como em outras guerras anteriores!), a Smith & Wesson 906-A. “De quebra”, algumas dicas históricas sobre tal tipo de armamento.
Brindando os fãs de Cutelaria, trouxemos os canivetes suíços; e com todas as características que fizeram de tal ferramenta algo quase indispensável ao bom Caçador/Campista/Pescador ou, ainda, para enfrentar certas tarefas de nosso dia a dia, além de ser um valorizado item de coleção. Voltando aos revólveres, enfocamos um famoso produto da conhecidíssima Colt, o Police Positive. O modelo aqui analisado, mostra as diferenças de fabricação entre duas peças produzidas com intervalo de quarenta anos.
A Winchester, uma das Fabricantes mais tradicionais do mundo, não poderia ficar de fora desta edição; e o eleito é o clássico modelo 92 na sua versão “Carabinote”. Como sempre, esmiuçado em detalhes históricos e técnicos importantes. A Caça também se faz presente a nossas páginas, dentro da comemoração de 30 anos de MAGNUM, pelas mãos de Alvaro Mouawad – nosso coordenador de caça.
Logicamente não poderíamos nos esquecer da seção História, Personagens e Armas, assunto sempre interessante e nele Você lerá sobre Dallas Stoundenmire o polêmico xerife de El Paso, TX. Na Vinheta Munições apresentamos uma nova .308 Winchester, mais um cartucho “Match” disponível. Fechando essa edição, um pouco de Você sabia? Nele será enfocado o assunto Eficiência Térmica e tudo que ela representa em padrões físicos imutáveis.
Desejamos que Você, Leitor, desfrute de uma boa leitura!
Obedecer às Leis
Nas palavras do Dr Roberto Campos, conhecido economista e diplomata, além de ex-deputado federal, senador e ministro do Planejamento, nosso país está cheio de trágicas estatísticas, sendo o maior exemplo aquela que diz respeito ao número de mortes por crime, igual aos do s acidentes de trânsito. Ele também discorre sobre nossas restritivas leis referentes à compra e ao porte de armas, lembrando que os bandidos não compram armas em lojas, obtendo-as pelo contrabando, como subproduto do tráfico de drogas.
Para ilustrar seu ângulo de observação, o ilustre economista baseia-se na quantidade estimada de pistas de pouso clandestinas de nosso território (aproximadamente 1200, principalmente nas áreas fronteiriças) e prevê que o projeto SIVAM, o qual permitirá o monitoramento por satélite do contrabando de drogas e armas, fará muito mais para a repressão da violência do que o projeto governamental de desarmar cidadãos inocentes.
Desde o ano passado temos notado - como atuante órgão de imprensa do Segmento de Armas & Munições - uma nova safra de Clubes de Tiro em todo território nacional. Isso nada mais é do que uma prova atual de que o fantástico mundo das Armas de Fogo tem conseguido mais adeptos e seguidores.
Sem dúvida tal informação nos faz acreditar mais ainda nesses “novos ventos” que, sem dúvida, vêm demonstrando o apreço pelo Esporte do Tiro e, claro, no mercado de Defesa Pessoal - apesar de certos esforços contrários a tal desenvolvimento tão natural e que vai ao encontro da população, a qual ainda não se conforma por ter suas ambições diminuídas desde o resultado favorabilíssimo do malfadado referendo de 2005.
Fato é que, ao sabor desses mesmos ventos, acompanhamos uma predisposição geral no sentido de criarmos novos parques fabris voltados ao Segmento, de modo a trazer para nosso País uma possível leva de novos tipos de Armamento – apesar de certos setores (notadamente o de imprensa em geral) não quererem acreditar naquilo que, há muito, é reconhecido no Exterior e testemunhado por vários de nossos Leitores ao frequentarem algumas Feiras de enormes proporções: a geração de empregos, diretos ou indiretos, bem nos mostra as enormes possibilidades que até então haviam sido relegadas a segundo plano por nossos Governantes.
Bem, a óptica mudou! Sabe-se o que se passa lá fora, não só quanto ao descrito até agora mas também no que diz respeito aos índices decrescentes de criminalidade nas nações que acreditam ser o Armamento uma das razões preponderantes na diminuição de crimes contra a pessoa - fato tranquilamente comprovável ao analisarmos tais índices em nível mundial e, em especial, de alguns de nossos vizinhos territoriais como Paraguay, Argentina e Uruguay.
Podemos assim afirmar que tal Movimento não admite volta, por mais que alguns detratores não reconheçam. Fazemos (MAGNUM e nossos Seguidores) a nossa parte. Conseguimos demonstrar nossos pontos de vista os quais, mais do que simplesmente otimistas, primam por um realismo até então varrido para debaixo de tapetes.
Contamos com a participação de nossos sempre constantes e fiéis Leitores para integrar tais esforços de elucidação da população; e até com maior força: não duvide! Depende de todos nós a continuidade desse avanço há muito prometido e brevemente em vias de se realizar!
Lincoln Tendler
Coordenador Técnico da Área Internaciona
Não sei contar de onde vem meu amor pelas armas. Desde quando me entendi por gente,
elas já faziam parte; estavam em mim. Sei que meu gosto por leitura, o pouco de inglês
que conheço, a escolha da minha profissão, boa parte do meu círculo de amizades, minhas
convicções políticas, bem como outros tantos elementos, faces, telas e segmentos da minha vida, todos nasceram, crescem e se desenvolvem nas armas.
Inteiro com a ideia de que a história das armas se confunde com a história do próprio homem, conto simplesmente “Crer”. Crer na defesa de pessoas e coisas. Crer na legitimidade e naturalidade da Caça.
Crer nos esportes ao ar-livre; na liberdade; na coleção que zela a história. Crer no uso lúdico e sensato do bom e velho pau-de-fogo. Crer no direito de ter armas e de poder mantê-las.