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MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
Como de costume
Estou na rua, pergunto se ela quer que leve algo para casa. Ela está fora de casa, me pergunta se quero algo da rua. É hábito que temos, há tempos, desde que partimos para dividir companhia e contas sob o mesmo teto, há mais de dez carnavais.
Ora é limão, ora leite, ora é água com gás. Uma revista, papel-toalha, pó de café, ou cerveja... ora um vinho de mesa. Varia o troço. Varia bastante. Mas ninguém atrapalha ninguém -- claro que não (!) -- pedindo algo ou alguma coisa que esteja fora do trajeto.
Na sexta-feira passada -- dia cinco de junho deste dois mil e vinte --, ela perguntou se eu queria algo do shopping Colinas. Contou que, voltando de reunião em Jacareí, passaria por lá, atrás da troca de um “sei-lá-o quê de vestir”, indo depois para casa, de onde seguiríamos até Gonçalves, na Mantiqueira geralista. Eu, que detesto shoppings e vinha enrolando (e enrolando e enrolando e enrolando...) para ir conhecer as instalações da nova unidade da Arsenal Guns & Ammo -- loja do meu amigo Chico Pinto -- enxerguei ali a subitânea e conveniente oportunidade de ajudar a loja, sem pisar o piso com as botas, fazendo da cara-metade a procuradora em uma primeira comprinha.
Nesse shopping joseense, a Arsenal fica no piso superior, bem perto dos caixas eletrônicos, vis-à-vis à tal da loja onde ela iria fazer a troca do “sei-lá-o-quê de vestir”. Não seria quase trabalho nenhum... e a compra era pouca.
Pedi que trouxesse um tijolo de .22 LR, metade high-speed, metade comum, para fazer latinha voar. Uma calibre 20, Boito Reuna, e duas caixas de cartucho qualquer, slug, pra deixar com o caseiro. Também duas caixas de .44 Boar -- a versão .44 WCF +P+, que a CBC lançou, inda agorinha, comemorando o primeiro aniversário do novo governo. A javalizada, em Gonçalves, infelizmente está fervendo (...).
Fosse em outra fase, fosse nos governos passados, compra assim seria coisa cara, burocraticamente inviável e nunca, mas NUNCA poderia ser delegada a um portador, mesmo que à esposa. Como -- graças a Deus (!) -- os tempos são outros, entre o estacionamento de chegada, as lojas, a troca, a compra, pacotes e saída, Diana não perdeu mais do que trinta ou trinta e cinco minutos.
Ela fez a compra no meu CPF, que é atrelado ao dela, e que automaticamente comunica as agências de controle. Pagou os R$ 665,ºº totais com o nosso cartão da Cooperativa de Crédito do CAC e, com a ajuda de um aprendiz de balcão da Arsenal, molecão de uns dezesseis, Diana levou os pacotes de espingarda e munição até o porta-malas, estendendo gorjeta, e saindo ao estacionamento do Colinas com a exata mesma tranquilidade de quem sai das compras da quitanda, do açougue, ou da adega. Como sempre. Como SEMPRE deveria ter sido.
(nota: escrito pelo Caio Bava, o texto aqui é ficcional e conta de um futuro próximo [...] e desejado.)
Fuzis: Armas Longas, de alma raiada e basicamente dotadas de canos maiores do que os encontrados em carabinas. Podem ser de repetição (ação mecânica do Atirador a cada tiro), semiautomáticos (quando a alimentação do cartucho seguinte ao tiro é automática) e automáticos (capazes de dar rajadas a um simples premir do gatilho).
Como definição, algo muito simples - mas, historicamente, tais artefatos estiveram presentes a caçadas e guerras desde o fim do Século XV, tendo sido, sem dúvida, inventados pela criatividade européia em uma das seguintes cidades: Viena, Nuremberg ou Leipzig.
Contudo, isso talvez não importe tanto aos aficionados - os quais vêem em alguns fuzis simplesmente um “objeto de desejo” capaz de satisfazer as mais íntimas aspirações, sejam elas voltadas ao Esporte Venatório, ao Treinamento ou à luta em campo de batalha.
Nesta edição especial - como sempre voltada aos Colecionadores e Cultores de MAGNUM - buscamos abranger toda uma gama de armas dentro de tal classificação, desde aquelas mais antigas como o Mauser e sua espetacular ação (sempre imitada; jamais igualada) até as voltadas para o presente e o futuro como os Colts HBAR e Commando, o SiG 510-4, o HK G11 (o qual ficou bastante conhecido por sua característica de emprego de munição desencartuchada), o Sistema EWS britânico e o Steyr AUG; passando ainda pelo nacional Imbel MD 2 e pelo “nacionalizado” Mosquetão FAL M968.
Desse modo, o Leitor encontrará, dentro dos artigos reunidos nesta Coletânea, várias minúcias referentes a cada arma citada, podendo assim compará-las dentro de várias vertentes, sejam elas históricas ou funcionais.
Quanto a nós, de MAGNUM, o que sinceramente desejamos é que esta nova seleção de marcas e modelos seja do agrado daqueles que há muito nos seguem e também dos que acabam de conhecer um exemplar de nossas publicações.
Boa leitura!
Para tanto, publicaremos uma série de Edições Especiais contendo tudo aquilo que Você sempre quis ver reunido nas páginas desta Publicação.
Contando com a mesma qualidade editorial, mesmo papel, número de páginas, grafia e o cuidado que sempre nos caracterizou, brevemente as bancas de todo país receberão a próxima dessas Edições Especiais, a qual será denominada “Série Fuzis 2” (a anterior foi “Série Pistolas 2”), trazendo as melhores avaliações de armamento dessa classe já vistas no Brasil; e que foram efetuadas por nosso quadro editorial durante esses vinte anos! A ela se seguirão as dos testes de revólveres, de metralhadoras de mão e de todas as outras avaliações que sempre orientaram a linha mestra de MAGNUM, a qual Você aprendeu a gostar e colecionar.
Como sempre, as reportagens de Testes trarão - além das inúmeras fotografias do armamento enfocado - os importantes Quadros de Avaliação, contendo as notas relativas a cada arma, assim como os Dados Técnicos correspondentes.
OLHOS NO FUTURO
Este Catálogo MAGNUM que encerra o século marca a evolução do panorama nacional de Armas & Munições, atualmente sofrendo muito pelas descabidas campanhas antiarmas.
Entretanto, estes movimentos tentam banir Armas de Fogo são mundiais e revelam em seu bojo peculiaridades interessantes, tais como o descabido e ilógico radicalismo de seus mantenedores e, ao mesmo tempo, a fragilidade das produtoras desses itens, principalmente as nacionais.