Fotos, Vídeos, Avaliações, Eventos, etc
MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
Muitos anos se passaram desde que nossos trabalhos anteriores foram publicados: A Recarga de Munições no Brasil (1990) e Conhecendo Melhor a Recarga (1996), ambas atualmente esgotadas. A procura de novos praticantes da recarga por essas edições especiais da revista Magnum, nos levaram a preparar esta nova edição e assim suprir as necessidades desses novos adeptos.
Salvo o lançamento de alguns novos equipamentos e de tipos de pólvora e projéteis, não ocorreram grandes alterações no que foi apresentado nessas edições especiais. Todavia, inúmeros trabalhos publicados na Revista Magnum após a edição especial de 1996, estão sendo aqui incluídos, tornando essa nova edição mais técnica, completa e atualizada. Pela inexistência de alterações significativas, alguns textos, desenhos, fotos, processos e equipamentos mostrados nas edições anteriores foram aproveitados, mas quando necessário, atualizados e complementados.
Alguns dos Leitores das edições anteriores irão notar a ausência de dois capítulos: Fundição de Projéteis e Transformação de estojos Berdan em Boxer. A explicação é simples: com relação à fundição de projéteis, em face da atual facilidade em adquirir projéteis no mercado, ninguém mais (inclusive o Autor) efetua fundição de projéteis, sempre tediosa e que apresenta riscos de queimaduras e intoxicação de chumbo. Por outro lado, a transformação de estojos Berdan em Boxer praticamente deixou de ser necessária, já que todos os estojos oferecidos atualmente pela CBC são do tipo Boxer.
Tá dominado, Tá tudo dominado!!!
Se alguém dissesse, dez anos atrás, que a segurança em nosso país estaria muito diferente – e para pior – é claro que ninguém acreditaria...
Se alguém afirmasse, na mesma época, que Delegacias de Polícia, Quartéis das Forças armadas ou de Forças auxiliares chegariam a ser locais de pouca segurança, passíveis de invasões, certamente ririam na cara de quem ousasse proferir tamanha sandice...
Se, ainda em 1991, alguém arriscasse afirmar que um dia as autoridades constituídas tentariam desarmar o cidadão honesto, e não os bandidos, ou então que algumas entidades de direitos humanos ferrenhamente defenderiam apenas a marginalidade, esquecendo-se do cidadão probo, aí então a gargalhada seria geral, dado o absurdo de tal idéia...
Se no início da década passada, um pobre visionário arriscasse afirmar que haveria rebeliões ensaiadas e concomitantes em vários presídios, comandadas de dentro para fora e por grupos muito mais organizados que os próprios responsáveis pela carceragem, sem dúvida o chamariam de louco...
Contudo os tais dez anos se passaram rápido e – acreditem – tudo isso está acontecendo!
Miopia Brasileira
Miopia, substantivo feminino, é como os dicionários definem o estado de apenas se enxergar nitidamente os objetos próximos. Existe entretanto e comprovadamente, a miopia brasileira, mal que não consegue sequer enxergar o que está menos próximo, e assola, particularmente, as autoridades e políticos nacionais.
Anteriormente uma enfermidade social estratificada, a miopia brasileira começa a alastrar-se em velocidade vertiginosa, por outros segmentos da sociedade brasileira que não as autoridades legalmente constituídas e os políticos, conforme veremos, e – o que é pior – não se observa uma cura a médio e curto prazos, a menos que tomemos consciência de seus sintomas e os divulguemos aos quatro ventos.