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MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
Quando da escolha das matérias que comporiam este Especial de MAGNUM, buscou-se, acima de tudo, dar a nossos fiéis Leitores uma visão supera - brangente do que se fez em todo o nosso planeta quanto ao quesito Pistolas.
Assim, Você terá - em uma única edição - significativos exemplos de grandes obras da Engenharia de Armamento (como, por exemplo, é o caso da Ruger P-89 e das SIGSauers), uma interessante curiosidade (a diminuta Kolibri), a tentativa inipônica de criar seu próprio armamento para não depender do Ocidente (as Nambus), mas com resultados apenas razoá veis, uma “colecionável” polonesa (a Radom) e, ainda, dois produtos da conhecida e tradicional Smith & Wesson norte-americana(Mod. 6906 e M-52), entre outras - tudo isso compondo um belo painel da inventiva huma na em relação a Armas Curtas para seu exclusivo entretenimento.
A cada página o Leitor perceberá nuances - inclusive históricas - a permear estes eternos textos, alguns deles produzidos por Autores que não mais estão entre nós, mas que continuam e continuarão presentes nestas folhas. Em outras palavras, praticamente um legado para as gerações futuras.
E, agora é hora de Você mergulhar em um gostoso passado e, quem sabe, aprender algo mais sobre algumas das mais conhecidas Pistolas já produzidas.
Bom divertimento!
Os incompetentes
Esta é uma crônica que objetiva chamar a atenção de nossos leitores para a crise geral de incompetência que grassa atualmente entre as autoridades brasileiras. Como nosso veículo é específico de Armas de Fogo e assuntos correlatos, vamos nos restringir a esses temas, mas pedindo ao leitor que verifique que incompetência no trato da coisa pública não é exclusividade de nosso segmento.
Comecemos pela incompetência do IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, cuja única preocupação tem sido aparecer na televisão “capturando” sertanejos das regiões Norte e Nordeste que têm que caçar alguma coisa em busca de proteínas. Será que o IBAMA é competente apenas para isso? Onde está sua função de zelar por um adequado manejo cinegético de nossa fauna? Essa gente definitivamente não quer entender que o Brasil é o único país do mundo que ainda não tem uma legislação nacional de caça.
Tive o prazer de conhecer Ronaldo Olive Há muitos anos, na época em que juntos labutávamos na hoje extinta creio) revista Tecnologia e Defesa. Contudo, o maior prazer resume-se no fato de Ronaldo ser cotado entre aqueles que chamo de amigos.. Independente do fato citado, Ronaldo é hoje, no Brasil, o que se pode chamar de verdadeiro especialista na área de Armamento, dos quais podem se contar, no máximo, cinco ou seis pessoas, tendo inclusive vários trabalhos apresentados em publicações internacionais de peso, como por exemplo as pertencentes ao afamado grupo editorial inglês Jane's, do qual foi correspondente por um longo período. Quando Ronaldo decidiu entregar-se a este trabalho, o fez de corpo e alma, do mesmo modo com que abraçou sua última criação para essa Editora, o Especial ''Submetralhadoras & Fuzis de Assalto'', publicação que alcançou enorme sucesso entre os Leitores da MAGNUM.
É de conhecimento geral que a grande maioria daqueles que pugnam pelo Tiro Esportivo no Brasil tiveram como ''berço'' as carabinas de ar comprimido - ou, como costumávamos chamá-las, ''espingardas de chumbinho'' ou ''espingardinhas de chumbo'', também conforme citação do autor deste livro.
Isso ocorreu nos anos 60 comigo e uma inseparável Urko de calibre 4,5 mm, a qual utilizava em contraponto à Rossi de meu amigo Edison T. França - mais precisa, porém com potência menor do que a de minha carabina; e com as duas realizávamos intermináveis ''campeonatos'' que, basicamente, tinham como alvos as enormes janelas de um imóvel em vias de demolição que se situava bem em frente a nossos apartamentos.
Não foram poucas as vezes em que saíamos com elas às mãos, mesmo sem embrulhá-las, tomávamos ônibus visando consertá-las ou simplesmente ''competir'' em outros bairros contra garotos que possuíam o mesmo tipo de armamento - e tudo isso sem sermos incomodados pela Polícia, a qual - creio - até mesmo visse com bons olhos os esforços daqueles garotos em se aprimorarem no Tiro...