É com prazer que apresentamos a revista MAGNUM!

MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.

Confira abaixo 5 Edições Completas para Assinantes MAGNUM

Revista Magnum Edição 130

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Editorial

MAGNUM: TRINTA ANOS FIRME CONTRA A RENDIÇÃO

Muito se tem escrito a respeito da natureza do empreendedorismo. Evidentemente, o ponto focal do debate acaba por ser a tentativa de definir as características de personalidade que costumam levar determinado indivíduo a ser empreendedor. Dessas, tenho para mim que a pertinácia é a mais importante. Sem vontade firme, não há liderança e, por conseguinte, não podem ocorrer os fenômenos sociais que costumam transformar a humanidade. O empreendedor é sempre um líder transformador. A capacidade de estabelecer com clareza um objetivo de valor social, seja econômico ou filantrópico, e de lutar sem descanso e sem concessões por sua consecução, sejam quais forem os óbices postos no caminho, é, a meu ver, o valor mais relevante do espírito do empreendedor.

Pertinácia, em meu entendimento, é a qualidade mais conspícua dos idealizadores e dos atuais editores da revista Magnum. Pois, desde a fase prospectiva da publicação, tiveram de vencer as pressões, crescentes e cada vez mais poderosas, do dispositivo político dito politicamente correto montado no Brasil para destruir o tutano da Nação, sob a alegação de que era intolerável haver qualquer arma de fogo em mãos de cidadãos comuns, e mesmo de defensores da lei fora de situação de estrito serviço, pois isso violaria os princípios da cultura de paz, suposta pedra filosofal, suposta mágica poção contra a violência do ser humano.

Alguns poderiam dizer que o argumento não se aplica, pois Magnum é uma publicação eminentemente técnica, não um baluarte de militância pela legítima defesa, a favor do tiro desportivo ou pró-caça, ou ainda uma publicação para colecionadores. Discordo. Por técnica que seja a revista - e efetivamente o é - o propósito da Magnum não é servir, apenas, aos profissionais das categorias do serviço público dotadas de autorização legal para possuir e portar armas de fogo por razões de ordem funcional. O objetivo dela é contribuir para a formação de uma cultura de armas no Brasil, preservando, destarte, em última análise, o espírito combativo nacional. Trata-se de valor imaterial absolutamente necessário aos interesses da Pátria, que se cultiva, sim, nas Forças Militares, mas nelas não se pode esgotar, visto ser impossível que todos os cidadãos brasileiros pertençam aos quadros castrenses ou, ao menos, recebam, em alguma parte de suas vidas, treinamento militar, tanto em sentido estrito como em sua acepção de instilação de princípios de patriotismo armado.

Ademais, basta examinar-se os arquivos para constatar-se que, desde a gênese da publicação, época em que já se apresentavam ameaças primordiais contra o direito às armas, os idealizadores da Magnum formaram, irretorquivelmente, com os que lutavam pelo direito das pessoas de bem à legítima defesa. Prova cabal disso é o editorial da edição inaugural da revista, de julho de 1986 (página 3), reforçado, às páginas 8 e 9, por matéria jurídica elucidativa a respeito do instituto da legítima defesa na legislação brasileira, de autoria de Cid Vieira de Souza Filho.

Na época da tramitação do projeto que se converteu na lei federal nº 9.437/1997 (o primeiro estatuto do desarmamento, se bem que assim não fosse chamado), a posição editorial da Magnum pautou-se contra a iniciativa, o que se repetiu, ainda com maior combatividade, na época de tramitação do projeto de lei que resultou na atual draconiana lei 10.826/2003 e, principalmente, na vitoriosa campanha do Referendo de 2005.

O fato é que a publicação sempre sofreu, por causa de sua clara posição a favor das pessoas de bem, uma solerte campanha das poderosas forças desarmamentistas, encasteladas no governo central, no Legislativo, no Judiciário e na grande mídia. No ventre dessa campanha, a tática nuclear é sufocar a revista, por meio da supressão do indispensável oxigênio financeiro. Isso se faz pelo método habitual: a demonização das armas de fogo, que enfraquece todas as iniciativas empresariais na área, seja no segmento da indústria ou dos serviços, impedindo a formação de um vigoroso mercado civil. E, por corolário, cortando o fluxo de receita publicitária para a revista.

Teria vida fácil a Magnum se, desde o início de sua trajetória, a par de demonstrar sua excelência técnica, encampasse a tese de que armas de fogo, produzidas no Brasil ou importadas, devem ser destinadas exclusivamente aos arsenais policiais e militares e, quando muito, à posse individual dos membros de tais instituições e de outras carreiras de Estado, conforme as respectivas necessidades funcionais. Haveria poucos leitores entre os cidadãos comuns, ou, no máximo uma legião frustrada deles. Mas fluiriam as verbas fáceis e fartas das empresas estatais e sociedades de economia mista, notadamente da União. Em cada edição, ver-se-iam páginas e páginas de publicidade delas, pagas a bom preço. Não haveria crise. A periodicidade mensal, tão desejada, estaria assegurada. O sucesso editorial, garantido. Sucesso de Fausto, a preço de alma imortal, pois o maligno sempre acaba por cobrar a fatura.

Os idealizadores de Magnum, seus sucessores e colaboradores, há trinta anos, recusam vender suas almas. Pagam o preço do cansaço, do desalento e da incompreensão. Não obstante, seguem em marcha. Somente a pertinácia própria dos bons empreendedores mantém-nos na liça, a travar, sem temor e sem repouso, o Bom Combate.

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Edição 117 - Ano 19 - Janeiro / Fevereiro 2013

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Editorial

Quentin Tarantino & Machado de Assis – ou resgate & respeito

No dia dezoito, uma sexta feira deste janeiro, estreou em cinemas daqui Django Livre (Unchained Django - EUA, 2012). Filme de Velho Oeste, assinado por Quentin Tarantino, diretor, produtor, roteirista e ator de cinema, cujas narrativas extravagantes e nãolineares são dele marcas registradas.

Embora carregue algumas falhas cronológicas, relacionando as armas ao período supostamente retratado, honestamente aplacadas pela liberdade poética, o filme traz algumas coisas de muita, muita importância pra todos nós. A atuação de Christoph Waltz, com certeza, é uma delas.
Mas, a bendizer por aqui, esse filme nos traz resgate. Tarantino, aliás, é mestre em resgate. Busca, por exemplo, ator que anda sumido. Resgatou John Travolta, em Tempo de Violência (Pulp Fiction – EUA, 1994). Também David Carradine, em Kill Bill (EUA, 2003). Em Django Livre, o diretor resgata Franco Nero que - é minha triste opinião - não vem se mantendo exatamente popular nos últimos anos. Enfim, resgata figuras que vinham injustamente curtindo, admitido ou negado, certo ostracismo. Para além de um dos atores, em Django

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Edição Especial - Ed. 47 - Pistolas Nº 6

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Editorial

Como sabemos que uma das predileções de nossos Leitores sempre foram estas Armas Curtas que denominamos pistolas, decidimos lançar mais este Especial – uma compilação de várias armas, as quais originaram inúmeras cartas, faxes e, mais atualmente, e-mails daqueles que nos acompanham ou que apenas há pouco tempo também passaram a ser verdadeiros seguidores de MAGNUM e que, por tal razão, não puderam acompanhar algumas das reportagens ora elencadas nestas páginas.

Assim, seja por terem perdido algumas das edições passadas ou, ainda, por desejarem terem mãos os dados e características de várias pistolas que marcaram época (e muitas ainda marcam!), reunimos aqui aquelas que estão entre as mais significativas sob qualquer ponto de vista – seja História, funcionalidade e até mesmo acabamento, traduzido pelo emprego de variados materiais.

Nesse rol incluímos verdadeiros “monstros” do Mundo das Armas Curtas, tais como aDesert Eagle em calibre .50 AE, a imorredoura Walther PP, a sempre presente CZ – neste caso enfocando o Modelo 75 -, duas SIG-Sauers, uma moderna Walther (a P5), a HK USP no alternativo calibre 9 mm P e, como não poderia faltar àqueles que julgam ser, atualmente, o polímero a resposta definitiva às demandas de baixo custo e boaportabilidade por seu menor peso, uma Glock (Modelo 26).

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Revista Magnum Edição 140

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Editorial

Como de costume

Estou na rua, pergunto se ela quer que leve algo para casa. Ela está fora de casa, me pergunta se quero algo da rua. É hábito que temos, há tempos, desde que partimos para dividir companhia e contas sob o mesmo teto, há mais de dez carnavais.

Ora é limão, ora leite, ora é água com gás. Uma revista, papel-toalha, pó de café, ou cerveja...  ora um vinho de mesa. Varia o troço. Varia bastante. Mas ninguém atrapalha ninguém -- claro que não (!) -- pedindo algo ou alguma coisa que esteja fora do trajeto.

Na sexta-feira passada -- dia cinco de junho deste dois mil e vinte --, ela perguntou se eu queria algo do shopping Colinas. Contou que, voltando de reunião em Jacareí, passaria por lá, atrás da troca de um “sei-lá-o quê de vestir”, indo depois para casa, de onde seguiríamos até Gonçalves, na Mantiqueira geralista. Eu, que detesto shoppings e vinha enrolando (e enrolando e enrolando e enrolando...) para ir conhecer as instalações da nova unidade da Arsenal Guns & Ammo -- loja do meu amigo Chico Pinto -- enxerguei ali a subitânea e conveniente oportunidade de ajudar a loja, sem pisar o piso com as botas, fazendo da cara-metade a procuradora em uma primeira comprinha.

Nesse shopping joseense, a Arsenal fica no piso superior, bem perto dos caixas eletrônicos, vis-à-vis à tal da loja onde ela iria fazer a troca do “sei-lá-o-quê de vestir”. Não seria quase trabalho nenhum...  e a compra era pouca.

Pedi que trouxesse um tijolo de .22 LR, metade high-speed, metade comum, para fazer latinha voar. Uma calibre 20, Boito Reuna, e duas caixas de cartucho qualquer, slug, pra deixar com o caseiro. Também duas caixas de .44 Boar -- a versão .44 WCF +P+, que a CBC lançou, inda agorinha, comemorando o primeiro aniversário do novo governo. A javalizada, em Gonçalves, infelizmente está fervendo (...).

Fosse em outra fase, fosse nos governos passados, compra assim seria coisa cara, burocraticamente inviável e nunca, mas NUNCA poderia ser delegada a um portador, mesmo que à esposa. Como -- graças a Deus (!) -- os tempos são outros, entre o estacionamento de chegada, as lojas, a troca, a compra, pacotes e saída, Diana não perdeu mais do que trinta ou trinta e cinco minutos.

Ela fez a compra no meu CPF, que é atrelado ao dela, e que automaticamente comunica as agências de controle. Pagou os R$ 665,ºº totais com o nosso cartão da Cooperativa de Crédito do CAC e, com a ajuda de um aprendiz de balcão da Arsenal, molecão de uns dezesseis, Diana levou os pacotes de espingarda e munição até o porta-malas, estendendo gorjeta, e saindo ao estacionamento do Colinas com a exata mesma tranquilidade de quem sai das compras da quitanda, do açougue, ou da adega. Como sempre. Como SEMPRE deveria ter sido.

(nota: escrito pelo Caio Bava, o texto aqui é ficcional e conta de um futuro próximo [...] e desejado.)

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Edição Especial - Ed. 12 - Dicionário de termos técnicos da área de armas e munições

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Editorial

Pode parecer paradoxo, mas o Brasil, 2º fabricante mundial de armas, não possua até a presente data nenhum dicionário ou glossário de termos técnicos sobre as mesmas, dificultando o acesso ao conhecimento das pessoas realmente interessadas. Possuímos a Revista MAGNUM, a qual “faz das tripas coração” para levar ao conhecimento do público brasileiro o que ocorre lá fora.

Para todos aqueles que buscam um pouco mais de informação, se dirigem às revistas e livros importados, começa uma verdadeira tortura para poder entender os termos ali expressos, que não foram objeto de ensino em nenhum curso de inglês e, às vezes, estão rapidamente explicados em glossários escritos de forma lacônica nas principais revistas norte-americanas – isto quando o termo e o espaço de papel permitem... Então vai o leitor atrás de algum amigo que tenha morado ou estudado na terra de “Tio Sam”, mas dificilmente encontre alguém que possa traduzir a contento os termos elencados neste ou aquele artigo.

Pensando nisso, resolvi, com apoio de diversos amigos, escrever este dicionário, obra única no Brasil e talvez no mundo, aproveitando minha bagagem técnico-cultural adquirida através de viagens e cursos no Exterior, além do conhecimento que pude amealhar junto aos meios militar esportivo.

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