Fotos, Vídeos, Avaliações, Eventos, etc
MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
O grande erro de Bill Clinton
Em maio deste ano o mundo soube da 4ª tragédia envolvendo adolescentes com armas de fogo em pouco mais de 8 meses e no segundo mandato do presidente Bill Clinton.
Curiosamente, isso ocorreu poucos dias depois que o político maior dos EUA anunciou que também proibiria a importação de armas longas semiautomáticas que se pareçam de dotação militar e totalmente automáticas, ou seja, aquelas lá conhecidas como fuzis de assalto, como se isto, a aparência da arma, tivesse alguma importância. Como se percebe mais uma idiotice presidencial dele para “premiar” algum grupelho político dos EUA que se intimida com a aparência e não com a verdadeira potência do artefato.
2012, O PRIMEIRO ANO DE UM ÓTIMO FUTURO!
O primeiro editorial de um ano tende a ser quase sempre imutável, já que a orientação temática costuma ficar entre o que se fez - ou ocorreu - no ano anterior e o que se prevê - ou se propõe para aquele que se inicia.
Apesar de sermos uma publicação altamente segmentada aquela que um dia, há mais de vinte anos, se dispôs a mudar os conceitos no que se refere a Armamento, Munição e Assuntos afins - encaramos, inicialmente, o mercado em época interessante, quando os mandatários deste País ainda tinham algum tipo de discernimento lógico quanto a nosso Segmento; e de lá para cá enfrentamos certas agruras – desde censura de nossas capas em bancas de jornais e revistarias de um Estado, como se fôssemos uma revista dedicada à pornografia, até a quase impossibilidade de sermos ouvidos por outros órgãos de Imprensa já que, para muitos, os assuntos que tratava mos eram considera dos um verdadeiro tabu.
Em 1992, lançamos o primeiro volume deste trabalho que tinha o objetivo de suprir, na língua portuguesa, fonte de informação técnica adequada aos colecionadores de munição, atiradores, militares, advogados, juízes, promotores e policiais, especialmente aqueles que se dedicam à perícia criminal. Como a edição está hoje completamente esgotada, decidimos reeditá-la sob a forma de dois volumes com o seguinte plano geral da obra:
Volume I – Noção básica sobre calibres, incluindo esclarecimentos sobre estojos e projéteis, nomenclatura, identificação dimensional dos cartuchos e códigos para identificação de diferentes tipos de projéteis, permitindo aos Leitores que não puderam adquirir o antigo Volume I, a perfeita compreensão do trabalho. Serão apresentados, cerca da 300 cartuchos com suas dimensões e histórico, mas diferentemente ao antigo Volume I, restritos àqueles de fogo circular
e os de fogo central destinados a armas curtas (revólveres e pistolas). Serão apresentadas e identificadas mais de 500 gravações de base em ordem alfabética crescente, além da bibliografia relativa ao tema.
Volume II – Serão apresentados outros 300 cartuchos com suas dimensões e histórico, porém relativos a armas longas raiadas. Outras mais de 500 gravações de base serão apresentadas, também em ordem alfabética crescente, totalizando mais de 1.000 à disposição dos Leitores.
No Volume II, serão apresentadas também, outras informações sobre munições como os códigos secretos alemães da 2ª Guerra Mundial, códigos numéricos da DWM e George Roth e muitas outras de interesse específico aos pesquisadores.
Esperamos que os dois volumes atendam às necessidades dos interessados no segmento.
Engº Creso M. Zanotta
A Lição Australiana
(ou o que todo antiarma brasileiro deve saber)
No dia 28 de abril de 1996, na cidade australiana de Port Arthur, um maníaco feriu a tiros 35 pessoas. Doze dias depois, em 10 de maio daquele ano, leis federais tornaram ilegais toda e qualquer Arma de Fogo semi-automática na Austrália. Com isto, de um total de 7 milhões de armas em existência naquele país, 2,8 milhões foram proibidos, praticamente da noite para o dia.
Através de um súbito programa de captação de recursos monetários (curioso como dinheiro para bobagens governamentais aparece rapidamente!), 500 milhões de dólares foram destinados à compra de armas semi-automáticas na posse de honestos cidadãos australianos. Entretanto, apenas 25% das armas subitamente tornadas ilegais foram entregues ao governo, o que significa que somente 640 mil unidades saíram de circulação.