Fotos, Vídeos, Avaliações, Eventos, etc
MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
Por mais de uma geração, buscamos em MAGNUM identifi car as qualidades que levam pessoas a confi ar em notícias. Nosso trabalho conclui que -- praticamente uma regra -- pessoas querem que o jornalismo produza notícias equilibradas, precisas e acima de tudo justas.
Essa concepção de confi abilidade tem fórmula aviada antes do advento internet e, assim nos parece, os envolvidos não se deram conta das maneiras pelas quais os consumidores de notícias de hoje em dia encontram suas desejadas e “quentes” notícias nem de como os editores dessas notícias as devem ou deveriam fornecer.
Na era www, novos fatores, como a intromissão de anúncios, a condição de navegabilidade, o tempo de carregamento de telas, junto a outros detalhes (ou subterfúgios...), também são entes críticos para determinar se os consumidores da notícia a consideram competente e, portanto, digna de confi ança.
Pode até não ser claro o que os tais fatores, tão amplos fatores -- equilíbrio, precisão e justiça --, exatamente signifi quem para a grande mídia. Ou como as grandes organizações, por trás das grandes notícias, os podem tentar alcançar. Lembrando que esses fatores, que levam as pessoas a confi ar, também dependem do caráter da fonte e variam, bastante, de acordo com o tema.
Vício. Sim, vício, lua, estro... ou qualquer outro sinônimo de cio. A grande mídia fi ca alvoroçada quando a notícia envolve revólver, espingarda, carabina ou qualquer arma de fogo. Se dois moleques entrassem num estabelecimento de ensino infanto-juvenil, prontos para o terror, carregando “apenas” tubinhos de ácido sulfúrico, dinamite, seringas infectadas e spray de veneno, haveria luto à grande mídia, que (aos prantos) fi caria doida e doída para encontrar uma arma de fogo com os dois. Uminha que fosse.
Suzano deu para cada um de nós um recado público. Recado dúplice. De um lado, o público recado de que uma parte da moçadinha está sem perspectivas e seu poderoso criativo, ou grande porção do seu poderoso criativo, se volta mais facilmente do que outrora a planejar e operar espetáculos com terrivelmente mórbidos desfechos. Talvez por falta de destinos construtivos à disposição, em oferta direta. De outro lado, o igualmente público recado de que o sensacionalismo vigente seja, de longe, de longe, DE LONGE... muito mais i mportante para a grande mídia do que a própria tragédia.
A turbulência da tragédia passa em poucos dias. Mas o desejo sensacionalista insiste, persiste e quer festar, festejar, aplaudir, bater tambor para louco dançar... mantendo em carne viva, sob fúnebre e sádica raspagem diária, a ferida dos familiares das vítimas. Sob gana por negócios. Sob uma pobreza de espírito atroz.
Havia machado, havia balestra, havia coquetel molotov, havia o escambau (...). Mas tão enorme, tão COLOSSAL era o tal do revólver calibre .38 presente na ação criminosa que -- meu Deus (!) -- pouco relevo se deu a todo o imenso resto. Houve canalha dizendo de momento violento favorecido pelos dizeres agressivos e “agressiva postura do recém-empossado Presidente da República”.
Houve canalha dizendo sobre a “facilitação à aquisição de armas de fogo pelo atual regime político”. Houve canalha dizendo de cada absurdo... de cada absurdo... que não vale a pena a permanência neste aqui.
Por favor, próximo assunto !
O homem público e as armas
Depois de 6 anos editando Magnum, recentemente tivemos uma amarga constatação: o homem público brasileiro com raríssimas e honrosas exceções continua se imbecializando cada vez mais no tocante a Armas de Fogo e outras.
O grande problema é que o homem público, com as facilidades de Comunicação da Sociedade moderna, rapidamente dissemina sua colocação, comentário ou opinião errônea a respeito das Armas, levando a população em geral uma carrada de imbecilidades desprovidas do mais mínimo bom senso ou gabarito técnico.
Recentemente como já se não bastassem as freqüentes reportagens de jornais impressos a respeitos das Armas de Fogo (todas elas fazem uma grande confusão na medida de calibres, como relação ao real poder de fogo e na divulgação de conceitos totalmente espúrios), também uma onda de bestial sensacionalismo assaltou a televisão brasileira.
A Bomba Européia
No final de dezembro do ano passado, recebemos bombástica missiva do Sr Pierangelo Pedersoli, proprietário da segunda maior empresa italiana produtora de réplicas de armas de fogo do século passado, a grande maioria das quais atuando com Pólvora Negra. Além desta posição o Sr Pedersoli é também presidente do importantíssimo Consórcio dos armeiros de Brescia, cidade italiana que notabilizou-se como grande centro europeu de armas de fogo.
A longa carta (cuja foto de sua duas páginas ilustrativas desse editorial) refere-se ao dispositivo na portaria nº 103, de 04/03/1993 a qual em seu capítulo 5 – sistemática de importação de armas, parágrafo de, impede a importação de armas de antecarga. Como a carta original está em idioma italiano, pedimos a atenção dos senhores para a tradução da mesma.
“Gardone, 12/12/1993 Prezados Senhores: há vários meses recebemos convite para inserir publicidade em sua bela revista e estamos particularmente honrados por seu contato direto.
Estamos aqui novamente, agora com a segunda edição da Legislação Brasileira sobre Armas e Munições. Nesta edição procuramos atualizar e legislação e complementá-la nos assuntos que foram omissos na primeira edição.
Houve também uma preocupação em melhorar a diagramação, o índice e a abertura dos capítulos a fim de facilitar a consulta a esta obra.
Em minhas andanças pelo interior do País, foi com grata satisfação que encontrei várias pessoas fazendo alusão ao nosso trabalho, isto certamente nos estimulou a continuar. Entretanto, foi com pesar que comprovei a incredulidade de nosso povo nas Leis. Foi de estranhar ouvir frases com “o delegado me aconselhou a comprar uma arma fria”, é mais fácil ter uma arma “cabritada”, pois para regularizar a mesma é muito complicado e a gente ainda corre o risco de perder a máquina para os homens.
A caça esportiva no Brasil e o futuro
No momento em que uma nova temporada de caça amadorista inicia-se no Estado do Reio Grande do Sul, nós da Editora Magnum, buscando resgatar a tradição deste esporte com milhares de adeptos em todo nosso país, trazemos a nossos leitores uma edição especial: a Magnum Caça & Conservação.
Para isto estão reunidos nas páginas desta edição alguns dos mais respeitados nomes do panorama cinergético nacional. As bem sucedidas experiências de caça amadora em países como Estados Unidos, Canadá, toda a Europa, China, Argentina, Uruguai, países da África, etc. Mostram que esta prática, quando cientificamente orientada e devidamente manejada e administrada, é uma atividade humana como qualquer outras, movimentando um imenso mercado de apetrechos de caça, de consumo de carne de caça, de turismo cinergético, etc...