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MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
Como sempre, chega novamente a hora de produzir mais uma edição de MAGNUM, de modo a caminharmos para o final de nossos 16 anos juntos e, nessas quase dezessete primaveras, sempre pautamos pela moralidade e pelos bons costumes – afinal, somos “vitrina” – e o que não falta por aí são pedras!
Pudera! Nosso segmento é sempre vis to como algo “do mal”, já que, na cabeça daqueles que não conseguem pensar por eles mesmos e limitam-se a repetir frases feitas, como papagaios, Armas de Fogo têm que estar associadas à violência, como se não existissem diversas modalidades de Esporte onde pistolas, revólveres, carabinas, fuzis e espingardas cumprem seu papel desportivo, não raro elevando o nome do Brasil no exterior. E isso tudo sem falarmos na Defesa que elas podem nos proporcionar ao termos nossas moradias invadidas por marginais a tudo dispostos.
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Ao longo dos quase 10 anos de publicação da revista MAGNUM sempre percebe-se uma lacuna no segmento nacional das Armas de Fogo e Munições:a inexistência de uma literatura que introduzisse o iniciante no manuseio e na prática segura desses instrumentos.
Igualmente, nossa atenção nesse caso sempre foi despertada para os problemas de segurança (ou insegurança) que são gerados pelo manuseio incorreto de Armas de Fogo e Munições, uma vez que essa incorreção pode ser fatal e quando ocorre é tão explorada pela mídia que se volta celeremente contra todos os apreciadores do tema.
2010, um ano que entrará para a história do segmento de Armas e Munições.
Especialmente do ano de 2003 para cá, tivemos uma intensa e conturbada trajetória no segmento de Armas e Munições.
No dia 23 de dezembro de 2003 era publicada a Lei 10.826, mais conhecida como “Estatuto do desarmamento”. Uma lei que trazia a certeza da proibição do comércio legal de armas e munições, anunciada por meio de um referendo popular a ser realizado no ano de 2005.
A princípio o clima era de tensão e nos retraímos. Logo depois, refletimos e - obstinados que somos -, não nos conformamos em aceitar que o direito de escolha pudesse ser tirado das pessoas. Decidimos defender esse direito e iniciar um árduo trabalho para esclarecer a população brasileira a respeito dos falsos mitos relacionados às armas e às munições.
Ao se iniciar os comentários de como a obra foi elaborada, faz-se necessário uma explicação para situar o leitor no assunto. Na consulta ao trabalho poderá causar-lhe espécie notar que o Ministério do Exército é responsável pela elaboração de grande parte das portarias sobre o assunto. E uma pergunta pode surgir: o que habilita o Exército a legislar sobre tal matérias?
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Tá dominado, Tá tudo dominado!!!
Se alguém dissesse, dez anos atrás, que a segurança em nosso país estaria muito diferente – e para pior – é claro que ninguém acreditaria...
Se alguém afirmasse, na mesma época, que Delegacias de Polícia, Quartéis das Forças armadas ou de Forças auxiliares chegariam a ser locais de pouca segurança, passíveis de invasões, certamente ririam na cara de quem ousasse proferir tamanha sandice...
Se, ainda em 1991, alguém arriscasse afirmar que um dia as autoridades constituídas tentariam desarmar o cidadão honesto, e não os bandidos, ou então que algumas entidades de direitos humanos ferrenhamente defenderiam apenas a marginalidade, esquecendo-se do cidadão probo, aí então a gargalhada seria geral, dado o absurdo de tal idéia...
Se no início da década passada, um pobre visionário arriscasse afirmar que haveria rebeliões ensaiadas e concomitantes em vários presídios, comandadas de dentro para fora e por grupos muito mais organizados que os próprios responsáveis pela carceragem, sem dúvida o chamariam de louco...
Contudo os tais dez anos se passaram rápido e – acreditem – tudo isso está acontecendo!