É com prazer que apresentamos a revista MAGNUM!

MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.

Confira abaixo 5 Edições Completas para Assinantes MAGNUM

Revista Magnum Edição 134

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Editorial

DE REPENTE 30!

Bang! Na velocidade de um disparo se vão 30 anos desde que comprei o meu primeiro exemplar da revista Magnum. Eu tinha 16 anos e tomava um gelado em uma sorveteria na Cidade Ocian, litoral de São Paulo, onde vi outro garoto com a revista em mãos. Embora fosse um menino absolutamente tímido, não pensei duas vezes em perguntar onde ele tinha arrumado aquela maravilha. “-Na banca de jornal”, respondeu com certo entusiasmo. Corri para lá e lá estava! No Editorial, uma carta fi ctícia de um pai para um fi lho que, em um futuro não muito distante, explicava que havia deixado uma Arma de Fogo para ele, escondida, proibida; e que ele deveria manter segredo absoluto sobre o fato. Naquele momento eu me dava conta que havia no mundo pessoas dispostas a proibir aquilo que para mim era uma paixão. Centelha acesa que, com o passar dos anos, só cresceu.

E se passaram 30 anos! E aquele jovenzinho tímido está aqui agora escrevendo, orgulhosamente, mais um editorial desta Revista. Vi muita coisa acontecer. Vi meu pai comprar pastas masculinas que vinham com coldre de fábrica - tamanha era a naturalidade do porte de armas. Vi meu pai esquecer seu INA .32 Long em cima no teto do carro e ser avisado por um policial rodoviário no caminho para São Paulo. Não, ele não foi nem parado por isso. Vi gente comprando munição, pólvora, espoleta e chumbo em lojas de ferragens em Minas Gerais. Vi-me parado pelo Garra, da Polícia Civil de São Paulo, com a minha arma e apenas o registro, sem o porte - e tudo que levei foi uma bronca e o conselho de procurar a delegacia para requisitar a autorização. Vi minha pasta se abrir no Metrô, 50 cartuchos de .38 se espalharem pelo chão do vagão e ninguém sair correndo, muito pelo contrário, ajudaram-me na captura das “fugitivas”.

Mas também vi o porte ser transformado em crime por Fernando Henrique Cardoso. Vi as primeiras discussões para a proibição total, tal qual naquele editorial de tantos anos atrás. Vi a demonização das armas como se tivessem vida própria e poderes sobrenaturais hipnóticos capazes de transformar o mais pacato cidadão em um frio assassino. Vi velhinhos sitiantes de 80, 90 anos sendo presos por conta de uma espingarda calibre 28 com registro vencido.... Triste. E vi a aprovação do fracassado Estatuto do Desarmamento enfi ado goela abaixo de todos nós e comemorei a nossa vitória no referendo de 2005!

E vi as pessoas acreditando cada vez menos na intromissão do Estado, na imposição do desarmamento e deixando de acreditar que isso era uma solução para criminalidade e violência. Vi mais de 400 pessoas no lançamento do livro Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento; em sua maioria jovens com menos de 25 anos. Vi plateias cheias, ávidas e vívidas na busca de informações reais sobre armas. Vi entrevistas, debates acachapantes, vi a Internet ser tomada por aqueles que lutam pelo direito de Defesa. Vi enquetes, transmitidas ao vivo, cujos resultados deixaram jornalistas de boca aberta. Vi o congresso sair de 8 deputados favoráveis às armas, para, hoje, quase 200! Eu vi deputados e senadores serem aclamados por proporem projetos de revogação da lei atual.

Hoje eu vejo um futuro próximo promissor, olho com o otimismo de quem já viu muita coisa boa, muita coisa ruim - mas nunca fechou os olhos para nada disso e, claro, a Revista MAGNUM estava aqui sobre minha mesa todos esses anos. Parabéns e vida longa!

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Revista Magnum Edição 122

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Editorial

SOBRE FUTEBOL, ARMAS E POLÍTICA

O Governo Federal anunciou, de maneira orgulhosa, investimentos de aproximadamente 1,17 bilhão de reais em equipamentos e capacitação das Forças de Segurança para a realização da Copa do Mundo de Futebol, sediada neste ano no Brasil. Inegavelmente, a medida surtiu efeitos. Relatos de torcedores descrevem os momentos de calmaria percebidos antes, durante e depois das partidas, com parcas exceções. Em especial os estrangeiros, que não ousaram sair dos locais turísticos, ficaram impressionados com o grande número de Policiais e a total sensação de segurança.

A bonança demonstrada durante os jogos contrasta com os números letais do Mapa da Violência, estudo respeitado e apoiado pelo próprio Ministério da Justiça. O compêndio explicita, de maneira definitiva, que o Brasil é um país com números de guerra civil!

Com 1,09 milhão de homicídios entre 1980 e 2010, e média de 26,2 por 100 mil habitantes, o Brasil tem uma taxa anual de mortes violentas superior à de diversos conflitos armados internacionais, como o da Chechênia (25 mil), entre 1994 e 1996; e da guerra civil de Angola (1975-2002), com 20,3 mil mortos ao ano. Dos crimes do Brasil, apenas 8% foram solucionados e míseros 2% acabaram em punição aos assassinos. Logo mais, em 2016, teremos o maior evento esportivo do mundo ocorrendo em terras brasileiras e é de se esperar que o espetáculo da segurança pública com prazo de validade se repita, bem como o uso político do mesmo. Se há algo para se comemorar é que poderemos ver bem de pertinho nossos Atletas do Tiro, verdadeiros heróis no quesito tenacidade. Perseguidos por políticos, desprezados pela imprensa, preteridos por outros esportes e até mesmo por Organizações que deveriam por obrigação representar, defender e fomentar as atividades esportivas.

Durante a Copa, a seleção alemã massacrou a brasileira em um jogo de futebol. Massacrou, claro, não no sentido literal do vernáculo - uma vez que todos os jogadores sobreviveram e continuarão com suas vidas, quiçá levantando novamente a faixa em favor do desarmamento enquanto andam em carros blindados, são protegidos por Seguranças armados ou se beneficiando da real segurança de países onde atuam. No jogo da vida - da sua, da minha, da nossa vida real - a violência continua. A taxa de mortos chegou a 29 por 100 mil habitantes em 2012. Na Alemanha, é de 0,9. Mata-se no Brasil 32 vezes mais. O padrão de qualidade FIFA não evitou um massacre figurado em gramado e não evitará o massacre anual fora dele.

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Edição 60 - Ano 10 - Setembro/Outubro 1999

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Editorial

O grande erro de Bill Clinton

Em maio deste ano o mundo soube da 4ª tragédia envolvendo adolescentes com armas de fogo em pouco mais de 8 meses e no segundo mandato do presidente Bill Clinton.

Curiosamente, isso ocorreu poucos dias depois que o político maior dos EUA anunciou que também proibiria a importação de armas longas semiautomáticas que se pareçam de dotação militar e totalmente automáticas, ou seja, aquelas lá conhecidas como fuzis de assalto, como se isto, a aparência da arma, tivesse alguma importância. Como se percebe mais uma idiotice presidencial dele para “premiar” algum grupelho político dos EUA que se intimida com a aparência e não com a verdadeira potência do artefato.

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Edição 22 - Ano 4 - Novembro/Dezembro 1990

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Editorial

O prazer de proibir

Enquanto em todo o mundo os aficcionados por Armas & Munições parecem iniciar um salutar processo de entendimento com as autoridades que controlam esses itens em seus respectivos países, o mesmo não ocorre na Espanha.

País de anterior liberal tradição no tocante a armas e calibres, atualmente encontra-se a Espanha em trâmite de aprovação de um novo regulamento para os Colecionadores e Atiradores. Só que – ao contrário do que seria de esperar – a nova legislação espanhola é ilógica e idiota, ao invés de moderna e inteligente.

Uma propositura deseja banir (leia com atenção, pois não há erro algum) todas as Armas Longas que tenham “pistol grip”, inclusive as de ar comprimido; outra, quer banir os fuzis automáticos com capacidade superior a 5 tiros e, como uma “chave de ouro”, essas mesmas autoridades nada dizem sobre uma ridícula cláusula (ou parágrafo) da antiga legislação espanhola que não permite facas, ou punhais, de duplo fio e com mais de 11 cm...

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Edição 43 - Ano 7 - Junho/Julho 1995

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Editorial

O custo da solidão

Fontes informativas dos EUA nos cientificam, novamente, sobre fatos preocupantes relativos a Armas & Munições nacionais.

Desta vez, é o SAAMI – Sporting Arms and Ammunition manufactures Institute (Instituto dos Produtores de Armas e Munições Esportivas), poderosa e seríssima instituição técnica que congrega praticamente todos os fabricantes desses itens que adentram o mercado de “Tio Sam”, que está tomando providências legais para tentar sobretaxar armas e munições brasileiras.

Segundo informações oficiosas, mas de técnicos do próprio organismo norte –americano, esse novo pedido de sobretaxação agora fundamenta-se no fato de o governo brasileiro, através de suas autoridades militares, freqüentemente rejeitar pedidos e propostas de aqui se produzir e/ou comercializar munições de fabricantes dos EUA.

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