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MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
“Congelando” a corrente da legalidade ou para- pa- pa- pa- pa- pa- pa- pa-tim-BUM!
Sob tal título - que a princípio pode parecer enigmático - resolvemos criar mais um editorial no qual se enfoca o fato de que a perseguição a nós, amantes das Armas de Fogo registradas e legais, volta a recrudescer.
Ora, como não foi possível a vitória legal no malfadado referendo, o Governo quer agora ganhar no “tapetão”, ou seja, criando todo tipo de entrave jurídico para tentar sepultar o que a vontade do Povo deixou bem explícito nas urnas!
Afinal, 64% de uma população inteira votaram a favor da manutenção da venda de Armamento e Munição legalmente; e agora observamos uma nova leva de “ legislo-fuçadores” buscando por subterfúgios que visam remover, de nós, direitos adquiridos e endossados por um Referendo que eles mesmos criaram.
As desculpas variam desde as mais simples / bisonhas até aquelas que conseguem agredir nosso intelecto como, por exemplo, as famosas falácias referentes às fontes de abastecimento de armas da marginalidade...
Nós, de MAGNUM, sentimos que era chegada a hora de mais um retor no ao Brulil, país austral de grandes propor ções territoriais - o qual já visitamos por duas vezes em passado algo recente a última em 2006; e tal relato está no Editorial da edição 96 de MAGNUM - e, devido aos Editoriais gerados através de tais viagens, vimos crescer a quantidade de cartas de parabéns à Redação.
Tal revisita teria, como escopo principal, analisar como está a situação daquele estranho país após cinco anos de uma votação imensa com relação à venda legal de armas e
munições - e pasmem: apesar de a vontade do povo ter sido bem expressa, o governo local fez questão de fingir que nada aconteceu e simplesmente ignorou - e continua a ignorar -
o assunto; e de modo desla vado. As Casas da Lei (conhecidas como a Cuia e o Domo) esqueceram dessa monumental derrota e passaram ao largo da vitória popular, fazendo
ouvidos moucos às aspirações daquele sofrido povo.
Aliás, em um interessante esforço editorial, nossa Redação e nosso Departamento de Arte trabalharam sobre uma foto de época, tirada no Brulil, e traduziram/adequaram as manchetes de alguns jornais para o português, desse modo facilitando a compreensão do assunto por nossos Leitores os quais, é claro, desconhecem a língua bruliliana.
Uma das cois as realmente importante na Literatura é a capacidade de sobrevivência de um dado texto: se ele for bom - e “pegar na veia” - apresentará grandes possibilidades de ser cultuado no futuro como uma peça a ser eternamente lembrada.
Para tanto, o tal texto deverá conter algumas características que o façam entrar para esse grupo de eternidade - seja por ensinamento profundo nele contido ou, ainda, por discorrer sobre cer tos fatos que irão, de uma maneira ou de outra, espelhar o que ocorria durante o período em que foi escrito, então automaticamente se tornando documento histórico.
Isso praticamente aconteceu com um de nossos Editoriais, há muitos anos, o qual continha um terrível vaticínio - aquele relativo a, um dia, termos nossa possibilidade de Defesa Pessoal restrita através do confisco de Armamento. Nele o personagem central era um rapaz que, ao ler o que o pai tinha escrito para ele pouco antes de morrer, soube que havia, bem escondida em um ponto da propriedade onde vivia, uma arma que conseguira sobreviver ao confisco e que fora ao jovem deixada para que ele pudesse ter ao menos um instrumento de defesa, caso fosse necessário.
Cultura, tradição e fortalecimento de nossos direitos
Aproveitarei minha visita ao SHOT Show (veja matéria alusiva nesta edição) para tecer algumas considerações sobre Armas de Fogo e outros itens presentes à famosa Mostra:
A edição de 2013 teve lugar no Sands Expo and Convention Center, adjunto aos Palazzo e Venetian Hotel & Casino, em Las Vegas, Nevada – EUA. E é pelo local que começarei: Las Vegas é a cidade que verdadeiramente vive 24 horas por dia. Um mundo à parte, com infraestrutura invejável e um conceito de grandiosidade que leva às várias camisetas à venda como souvenires nas lojas e aeroportos trazerem a frase “The Fabulous Las Vegas”. E é exatamente isso, uma localidade fabulosa, onde pessoas de todas as nacionalidades e interesses se cruzam nas ruas e nos amplos corredores de seus hotéis com uma infinidade de máquinas caça-níqueis, espalhadas pelos seus vários casinos. Enfim, Las Vegas é, em minha opinião, uma grande metrópole que agrada até aqueles que detestam cidades grandes - principalmente os que vêm do interior e foram criados em sítios ou fazendas.
E não poderia haver melhor lugar para hospedar uma Mostra tão grandiosa de armas e acessórios destinados às atividades de Tiro Esportivo, Segurança e Caça, além das demais atividades ao Ar livre.
O impressionante número de visitantes que circula pelo SHOT Show é algo singular, com a multidão se confundindo pelos corredores dos Hotéis adjuntos Venetian e Palazzo e pelo interior de seus casinos para adentrar e sair do Sands Expo, com seus aproximados 209.000 m², e da também fabulosa Mostra de produtos voltados aos públicos civil e militar, contando com 7000 (sete mil!) expositores de armas, munições, coletes, acessórios dos mais variados e vestimentas, incluindo Cutelaria, Arquerismo e veículos off road.
A nossa Batelha das Termópilas
Para quem não “devora” História grega, essa batalha foi travada em 480 a.C., no chamado desfiladeiro das Termópilas. Naquele local, Leônidas, rei de Esparta, acompanhado de 300 dos seus melhores soldados e não mais de 7.000 aliados, enfrentou o exército invasor
persa liderado por Xerxes, que contava com nada menos que 250 mil combatentes.
Na iminência da derrota, Leônidas ordenou que apenas os espartanos ficassem e combatessem. A resistência durou poucos dias, pois foram surpreendidos pela retaguarda,
traídos pelo soldado Efialtes, que mostrou aos persas um caminho alternativo para o ataque.
Antes de serem completamente massacrados, dada a disparidade numérica, os gregos conseguiram infligir um grande número de baixas aos persas, além de retardar o avanço das tropas de Xerxes, chegando assim ao objetivo de salvar Atenas, o que para muitos Historiadores significou salvar a nascente da civilização ocidental.