É de conhecimento geral que a grande maioria daqueles que pugnam pelo Tiro Esportivo no Brasil tiveram como ''berço'' as carabinas de ar comprimido - ou, como costumávamos chamá-las, ''espingardas de chumbinho'' ou ''espingardinhas de chumbo'', também conforme citação do autor deste livro.
Isso ocorreu nos anos 60 comigo e uma inseparável Urko de calibre 4,5 mm, a qual utilizava em contraponto à Rossi de meu amigo Edison T. França - mais precisa, porém com potência menor do que a de minha carabina; e com as duas realizávamos intermináveis ''campeonatos'' que, basicamente, tinham como alvos as enormes janelas de um imóvel em vias de demolição que se situava bem em frente a nossos apartamentos.
Não foram poucas as vezes em que saíamos com elas às mãos, mesmo sem embrulhá-las, tomávamos ônibus visando consertá-las ou simplesmente ''competir'' em outros bairros contra garotos que possuíam o mesmo tipo de armamento - e tudo isso sem sermos incomodados pela Polícia, a qual - creio - até mesmo visse com bons olhos os esforços daqueles garotos em se aprimorarem no Tiro...