Coincidência ou não, Ruger e Rossi começam com a mesma letra - mas as ''coincidências'' não param por aqui: tanto um quanto o outro conseguiram projeção internacional em função de suas qualidades, reconhecidas nos EUA e na Europa.
Rossi, para nós brasileiros, praticamente dispensa apresentações, já que quem teve (ou tem) um bem sabe do que ele é capaz.
Quando a Rossi foi adquirida pelas Forjas Taurus, muitos acharam que a produção dos excelentes revólveres iria cessar - o que de certo modo aconteceu, mas somente para nosso País, já que ele continua sendo produzido para propósitos de exportação e, também, sendo ainda um dos ícones dos mercados internacionais - e desde os tempos em que armas brasileiras eram vistas lá fora sob certa óptica de desconfiança (o que acontece até hoje com algumas produzidas na China). Hoje, gozando de merecida fama e credibilidade, os produtos da Rossi se destacam dentre tantos outros concorrentes.
E, quanto aos Rugers, o que se pode afirmar? Ora, quaisquer criações do recentemente falecido Bill Ruger têm e sempre terão a receptividade oriunda da qualidade que sempre revestiu os produtos da famosa Fabricante norteamericana, sejam eles Pistolas, Armas Longas ou - como é o caso por aqui - Revólveres. Como principal característica os revólveres Ruger apresentam o que os estadunidenses chamam de “ruggedness”, ou seja, capacidade de agüentar “castigo” e manter seus índices de precisão e confiabilidade que tanto os ajudaram a ser considerados entre os melhores do mundo, ao lado de Colt, Smith & Wesson, Dan Wesson e tantos outros.
Nesta Edição Especial, exclusiva para os seguidores de MAGNUM, decidimos enfocar estas duas marcas por diversas razões que passam por Qualidade e Desempenho - e o Leitor verá, no transcorrer da leitura, que o que afirmamos por aqui não é “propaganda”; e sim o espelho do nível das armas apresentadas!
Boa leitura!